A proteína é um macronutriente formado a partir de vários aminoácidos
unidos entre si. As principais fontes alimentares são de origem animal, ou
seja, carnes, ovos, leite e derivados. O excesso de proteínas na
alimentação, levam estas a se transformarem em gordura, e também causam
um aumento de substâncias tóxicas ao organismo, por exemplo a amônia.
Como citado anteriormente, outro fator relevante ao analisar a dieta das proteínas, é o fato de que o cérebro utiliza os carboidratos como fonte de energia, e, na falta destes, o corpo promove uma série de reações, onde o pâncreas libera o hormônio glucagon, para que este aja no tecido adiposo (na gordura depositada no organismo) e assim no fígado este tecido é transformado em glicose. Se essa dieta queima gordura corporal,então a promessa de emagrecer com essa dieta é verdadeira. Mas, outro problema desta dieta é que quando apenas a gordura é utilizada é quebrada para fornecer energia para o cérebro, surgem substâncias chamadas de corpos cetônicos no organismo e o indivíduo entra em estado de “cetose”. Isto é, o indivíduo elimina muito destes corpos cetônicos pela urina (cetonúria) e também pelo ar expirado o que causa um forte mau hálito. O excesso de corpos cetônicos no organismo podem provocar intoxicação. Além disso, a falta de glicose no organismo, em casos bem avançados, pode levar a um coma, que ocorre com muitos diabéticos. Além de esses malefícios, comer proteínas demais pode sobrecarregar os rins.
Poucos dias após o início da dieta rica em proteínas, o corpo já mostra sinais de estresse: desidratação, hipoglicemia, vômitos, diarreia e dores de cabeça são os sintomas mais comuns. Mesmo assim, muitas pessoas persistem com o plano alimentar, o que aumenta o risco de novas complicações. Estudos apontam que até 59% dos indivíduos que seguem a dieta da proteína tiveram aumento dos níveis de colesterol no sangue. Além disso, outros efeitos foram observados, tais como cálculo renal, infecções recorrentes, hepatite, pancreatite aguda, osteopenia e anemia por deficiência de ferro, podendo chegar até ao óbito.
Deve-se considerar também, que ao fazer esse tipo de dieta restritiva, quando a pessoa volta a se alimentar normalmente pode exceder a quantidade de carboidratos na alimentação, devido ao tempo que ficou privada destes, e acaba engordando mais que antes da dieta. Assim, cada indivíduo possui suas hipersensibilidades alimentares, carências nutricionais, aversões e intolerâncias, devendo, portanto, haver uma dieta específica para tratar os desequilíbrios nutricionais de cada paciente. Portanto não é recomendado iniciar uma dieta sem um profissional capacitado, ele irá propor o melhor plano alimentar para você.
Postagem da Aluna Naira Lima
Fonte: https://nutricionistasjc.wordpress.com/2012/03/07/o-perigo-da-dieta-das-proteinas/
Como citado anteriormente, outro fator relevante ao analisar a dieta das proteínas, é o fato de que o cérebro utiliza os carboidratos como fonte de energia, e, na falta destes, o corpo promove uma série de reações, onde o pâncreas libera o hormônio glucagon, para que este aja no tecido adiposo (na gordura depositada no organismo) e assim no fígado este tecido é transformado em glicose. Se essa dieta queima gordura corporal,então a promessa de emagrecer com essa dieta é verdadeira. Mas, outro problema desta dieta é que quando apenas a gordura é utilizada é quebrada para fornecer energia para o cérebro, surgem substâncias chamadas de corpos cetônicos no organismo e o indivíduo entra em estado de “cetose”. Isto é, o indivíduo elimina muito destes corpos cetônicos pela urina (cetonúria) e também pelo ar expirado o que causa um forte mau hálito. O excesso de corpos cetônicos no organismo podem provocar intoxicação. Além disso, a falta de glicose no organismo, em casos bem avançados, pode levar a um coma, que ocorre com muitos diabéticos. Além de esses malefícios, comer proteínas demais pode sobrecarregar os rins.
Poucos dias após o início da dieta rica em proteínas, o corpo já mostra sinais de estresse: desidratação, hipoglicemia, vômitos, diarreia e dores de cabeça são os sintomas mais comuns. Mesmo assim, muitas pessoas persistem com o plano alimentar, o que aumenta o risco de novas complicações. Estudos apontam que até 59% dos indivíduos que seguem a dieta da proteína tiveram aumento dos níveis de colesterol no sangue. Além disso, outros efeitos foram observados, tais como cálculo renal, infecções recorrentes, hepatite, pancreatite aguda, osteopenia e anemia por deficiência de ferro, podendo chegar até ao óbito.
Deve-se considerar também, que ao fazer esse tipo de dieta restritiva, quando a pessoa volta a se alimentar normalmente pode exceder a quantidade de carboidratos na alimentação, devido ao tempo que ficou privada destes, e acaba engordando mais que antes da dieta. Assim, cada indivíduo possui suas hipersensibilidades alimentares, carências nutricionais, aversões e intolerâncias, devendo, portanto, haver uma dieta específica para tratar os desequilíbrios nutricionais de cada paciente. Portanto não é recomendado iniciar uma dieta sem um profissional capacitado, ele irá propor o melhor plano alimentar para você.
Postagem da Aluna Naira Lima
Fonte: https://nutricionistasjc.wordpress.com/2012/03/07/o-perigo-da-dieta-das-proteinas/
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