segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Digestão das proteínas

     
A proteína foi o primeiro nutriente considerado essencial para o organismo. As proteínas são macromoléculas presentes em todas as células dos organismos vivos. As proteínas cumprem funções estruturais, reguladoras, de defesa e de transporte nos fluídos biológicos.
Quanto à origem, as proteínas podem ser exógenas, provenientes das proteínas dos alimentos ingeridos pela dieta, ou endógenas, derivadas da degradação das proteínas celulares do próprio organismo.
     As proteínas da dieta pela digestão e subsequente absorção pelo intestino fornecem aminoácidos ao organismo que terão três destinos principais: anabolismo, catabolismo ou degradação e produção de energia. Por estas vias os aminoácidos servirão na construção e manutenção dos tecidos, formação de enzimas, hormônios, anticorpos, no fornecimento de energia e na regulação de processos metabólicos.
      A digestão de proteína começa no estômago, onde as proteínas se decompõem em proteoses, peptonas e polipeptídeos grandes, e continua no intestino delgado pela ação das enzimas proteolíticas provenientes do pâncreas e da mucosa intestinal. No estômago, o pepsinogênio inativo é convertido na enzima pepsina quando ele entra em contato com o ácido hidroclorídrico e outras moléculas de pepsina por estímulo da presença do alimento. Esta enzima começa a quebra ou clivagem das proteínas dos alimentos, principalmente o colágeno, a principal proteína do tecido conjuntivo.
    As proenzimas pancreáticas são ativadas pela enteroquinase do suco intestinal que transforma o tripsinogênio em tripsina por meio de uma hidrólise. Esse processo é continuado por uma ativação em cascata das outras proenzimas pancreáticas através da ação da tripsina. A tripsina, quimiotripsina e carboxipolipeptidase pancreáticas decompõem a proteína intacta e continuam a decomposição iniciada no estômago até que se formem pequenos polipeptídeos e aminoácidos.
As peptidases proteolíticas localizadas na borda em escova também atuam sobre os polipetídeos, transformando-os em aminoácidos, dipeptídeos e tripeptídeos.
A fase final da digestão de proteínas ocorre na borda em escova,
 onde os dipeptídeos e tripeptídeos são hidrolisados em seus
aminoácidos constituintes pelas hidrolases peptídicas. Os peptídeos
e aminoácidos absorvidos são transportados ao fígado através da veia porta. 

Quase toda a proteína é absorvida no momento em que atinge o final do jejuno e apenas 1% da proteína ingerida é encontrado nas fezes.
Resumo da digestão, absorção e utilização de proteínas.
Estrutura
Proteína
Boca
Tritura os alimentos
Estomago
Ácido clorídrico desnatura proteínas e a pepsina, inicia a hidrólise
Intestino Delgado
No lúmen intestinal, as enzimas pancreáticas digerem a proteína ingerida (e a endógena) a dipeptídeos e tripeptídeos; dipeptidases e tripeptidases nas bordaduras “em escova” das células da mucosa digerem dipeptídeos e tripeptídeos até aminoácidos.
Fígado
Mantém o balanço dos aminoácidos plasmáticos, sintetiza proteínas essenciais, enzimas, lipoproteínas e albumina. Converte esqueleto carbônico do aminoácido em glicose. è responsável pela síntese de 95% da uréia.
Sistema circulatório
Sangue transporta aminoácidos absorvidos e proteínas sintetizadas
Rim
Sintetiza uréia em condições especiais e a elimina pel urina
Intestino Grosso
Elimina material não digerido que pode ser fermentado pela flora intestinal.

A maior parte da proteína que entra no intestino, quer de origem dietética (exógena) quer de origem endógena, é digerida e absorvida na forma de aminoácidos. Um fator importante na absorção das proteínas dos alimentos é a sua digestibilidade, que é definida como a relação entre a proteína ou nitrogênio absorvido e proteína ou nitrogênio ingerido. Em geral, as proteínas de origem animal (carne, frango, peixe, leite, ovos...) têm digestibilidade ao redor de 90 a 95%. as proteínas dos vegetais tem digestibilidade menor de 67 a 82%



Postagem da Aluna Stefane



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Um comentário:

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