A dieta hiperproteica (também conhecida como dieta
da proteína) tem conquistado cada vez mais adeptos. Esse tipo de dieta proíbe
ou restringe o consumo de alimentos fontes de carboidratos (como pão, arroz,
massas, frutas), e é baseada apenas em alimentos fontes de proteínas (carnes,
ovos, leite e derivados) e gorduras. Normalmente é feita como objetivo de ganho
de massa muscular ou emagrecimento.
O consumo de uma dieta rica em proteínas pode ser
importante no controle de peso, devido às proteínas aparentemente serem
eficientes em enviar sinais de saciedade ao cérebro, contribuindo para diminuir
a ingestão de alimentos. Porém, o consumo desequilibrado de macronutrientes
(proteínas, carboidratos e gorduras) a longo prazo pode levar à prejuízos no
funcionamento cerebral e falta de concentração (pela diminuição do consumo de carboidratos),
problemas no fígado e no coração (pelo alto consumo de gorduras, que muitas
vezes acompanham os alimentos fonte de proteínas).
A alimentação com altas concentrações de proteínas limita a ingestão de outros nutrientes importantes, necessários para que o corpo funcione de maneira adequada.
De acordo com o Guia Alimentar para a População
Brasileira, o conceito de alimentação saudável pressupõe que nenhum alimento
específico ou grupo deles isoladamente, é suficiente para fornecer todos os
nutrientes necessários a uma boa nutrição e consequente manutenção da saúde.
Por isso, a alimentação deve ser diversificada, que inclua alimentos que forneçam
nutrientes como carboidratos, proteínas e gorduras; vitaminas, minerais, fibras
e água, em equilíbrio.
Fonte: Nutricionista Giselle Barrinuevo
Postagem da Aluna Katia
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