O
Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca a diminuição das funções
intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e de relação social,
interferindo no comportamento e na personalidade. De inicio, o paciente começa
a perder sua memória mais recente, pode até lembrar com precisão acontecimentos
de anos atrás, mas esquece de coisas que acabaram de acontecer. Com a evolução
do quadro, o Alzheimer causa um grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a
capacidade de aprendizado, atenção e orientação.
O
diagnóstico da Doença de Alzheimer continua sendo clínico, mas a diferença
verificada foi à constatação de que marcadores biológicos podem auxiliar a
tornar o diagnóstico da Doença de Alzheimer (DA) mais preciso. Os marcadores
biológicos que passam a fazer parte da investigação clínica são o beta-amiloide
e a proteína fosfo-tau. A proteína beta-amiloide, é acumulada nas placas senis,
um dos marcos patológicos da doença. Essa proteína é produzida normalmente no
cérebro e há evidências de que quantidades muito pequenas dela são necessárias
para manter os neurônios viáveis. O problema na DA é que sua produção aumenta
muito e moléculas acumulam-se como placas, levando à alteração nas sinapses.
As beta-amiloides vêm de uma proteína maior encontrada na membrana gordurosa
que envolve as células nervosas, e são formadas quando pedaços da proteína
beta-amiloide que se agrupam. A beta-amiloide é quimicamente
"pegajosa" e se junta aos poucos formando as placas.
As
formas mais nocivas de beta-amiloide talvez sejam os grupos de pequenos pedaços
do que as placas em si. Os pequenos agrupamentos podem bloquear a sinalização
entre as células nas sinapses. Esta imagem de um microscópio de elétrons mostra uma célula com algumas regiões saudáveis e outras regiões com formação de emaranhados.
Nas regiões saudáveis
• O
sistema de transporte é organizado em filamentos paralelos ordenados como os
trilhos. As moléculas de nutrientes partes de células e outros materiais
essenciais viajam nesses “trilhos”.
•
A proteína chamada tau ajuda os trilhos a permanecerem retos.
Em
regiões com formação de emaranhados:
• A
tau se converte em filamentos torcidos chamados de emaranhados.
• Os
trilhos não conseguem mais se manter retos. Eles se rompem e se desintegram.
• Nutrientes
e outros suprimentos essenciais não conseguem mais se movimentar através das
células, que acabam morrendo.A progressão da doença no cérebro
As placas
e emaranhados (mostrados nas regiões sombreadas em azul) tendem a se espalhar
por todo o córtex em um padrão previsível de acordo com o avanço da doença de
Alzheimer.
A
velocidade de progressão varia muito. As pessoas com Alzheimer vivem, em média,
oito anos, mas algumas pessoas podem sobreviver por até 20 anos. O curso da
doença depende, em parte, da idade da pessoa quando a doença foi diagnosticada
e se a pessoa possui outros problemas de saúde.
• Estágio
inicial de Alzheimer: as mudanças podem começar 20 anos ou mais antes do
diagnóstico.
• Estágios
leves a moderado de Alzheimer: indivíduos geralmente vivem de 2 a 10 anos.
• Estágio
grave de Alzheimer: indivíduos podem viver de 1 a 5 anos.
O
Alzheimer é apenas uma das várias doenças causadas por algum
"defeito" nas proteínas. Iremos, aos poucos, mostrar outras
patologias ocasionadas por algum problema nas proteínas..
Postagem do Aluno Eric Soares
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