terça-feira, 20 de outubro de 2015

Metabolismo de proteínas

    A proteína também pode ser usada como combustível energético, porém de uma maneira muito ineficiente. Para que isso ocorra é necessário primeiro convertê-la em glicose e em casos de inanição, ou depleção energética severa, as proteínas são usadas para gerar ácidos graxos livres. Esses dois processos são chamados de gliconeogênese e lipogênese, respectivamente.
 
As proteínas são formadas por aminoácidos, os quais são quebrados e aí sim convertidos em glicose ou em vários intermediários do metabolismo oxidativo (como já são familiares para vocês: o piruvato e a acetil-CoA). A energia produzida pelas proteínas não são facilmente determinadas porque elas contêm nitrogênio, que são liberados e não podem ser oxidados pelo organismo. Assim, são convertidos em uréia e excretados, principalmente, na urina. Por conta disso, utilizamos muito pouca proteína durante o repouso e durante o exercício, segundo os livros de fisiologia é cerca de 5 a 10% da energia total desprendida.
  
Vamos ver como isso ocorre: para degradar os aminoácidos é necessário primeiro remover o grupo amino, que é retirado pela aminotransferase, e transferido para a-cetoglutarato, formando um a-cetoácido e glutamato. Na segunda etapa, o glutamato pode seguir dois caminhos: desaminação e transaminação. 
        Na desaminação, o glutamato libera seu grupo amino como NH3, que se converte em NH4+ e vai para o ciclo da uréia. Esta reação ocorre principalmente no fígado. Na transaminação, o glutamato reage com oxaloacetato, formando aspartato e a-cetoglutarato. 
   Vamos ver novamente no metabolismo oxidativo que eles são componentes do ciclo de Krebs (ciclo do ácido cítrico):

        Mas veja que outros aminoácidos, como o aminoácido essencial leucina, formam por outra via outro intermediário do ciclo: a acetil-CoA. Por isso, as vias pelas quais vão ocorrer o metabolismo de proteína vão depender do tipo do aminoácido.
                           

 referências Fisiologia Humana. Guyton; Fisiologia do exercício. Mc Ardle.



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